Os diretores da Associação Pestalozzi de Niterói, José Raymundo Martins Romeo e Pietro Accetta receberam na tarde da última terça-feira, dia 2, os diretores da GE Oil & Gas, que desde 2014 mantém uma fábrica de tubos na Ilha da Conceição, em Niterói. Alberto Matucci, CEO da GE Wellstream, fez a entrega de uma doação de 12 mil dólares, (cerca de 38 mil reais), que serão usados em programas de reabilitação da tradicional instituição niteroiense.

Matucci doou a metade de um reconhecimento que recebeu da GE Oil & Gas para a Pestalozzi, e a outra metade será entregue a uma associação filantrópica inglesa. A escolha da Pestalozzi foi feita após uma rigorosa pesquisa que levou em consideração, principalmente, o impacto positivo que a instituição oferece à comunidade onde está inserida. “Agradecemos imensamente a doação que recebemos hoje e que o gesto sirva de exemplo para que outras empresas nos procurem e firmem parcerias. Vivemos um momento difícil. Nos mantemos com recursos públicos, cujo valor, em muitos casos, está congelado há mais de oito anos”, frisou José Raymundo Martins Romêo, que há dois anos preside a instituição.

Para Matucci, a Pestalozzi de Niterói presta um relevante serviço à comunidade, principalmente na área de reabilitação de pessoas com deficiência. Ele se mostrou curioso pelo trabalho realizado na Oficina de Órtese e Prótese que produz equipamentos para pessoas com deficiência não só de Niterói, mas de outros 54 municípios do estado do Rio, através de um convênio com o Ministério da Saúde. Ele também acompanhou uma sessão de fisioterapia respiratória em um bebê de quatro meses, vítima de microcefalia.

Alberto Matucci, acompanhado de Marcio Laureano, gerente-geral da GE Wellstream Brasil, conheceu a instalação da Pestalozzi, visitou setores de atendimento na área de saúde e reabilitação e recebeu lembranças produzidas por alunos do Centro de Profissionalização e Vida Independente, que tem o objetivo de inserir jovens com deficiência física ou intelectual no mercado de trabalho. Os visitantes também conheceram ginásios de reabilitação, a oficina que produz próteses como pernas e pés mecânicos, a escola especializada e o Centro de Estimulação Precoce que atende a bebês, alguns deles vítimas de microcefalia provocada pelo vírus da zika.