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PESTALOZZI PARTICIPA DE MOSTRA NO CAMPO DE SÃO BENTO

Terapeutas da Associação Pestalozzi de Niterói participaram no último sábado do evento Niterói Down, Click na Beleza que pelo quinto ano consecutivo realizou uma série de atividades reunindo instituições filantrópicas que atuam na reabilitação e educação de pessoas com deficiência, especialmente aquelas com síndrome de down. O evento que conta com o apoio da Prefeitura de Niterói, é realizado pela organização não governamental Niterói + Humana.
Durante toda a manhã, a equipe formada por duas fisioterapeutas, uma fonoaudióloga e uma terapeuta ocupacional realizaram atividades lúdicas com as crianças com e sem deficiência, numa área de convívio exclusiva criada pela Pestalozzi de Niterói. No mesmo ambiente, crianças com síndrome de down puderam fazer o “Teste da Pisada”, onde um equipamento identificava através de um software a forma como a criança pisa para possível tratamento ou readequação com palmilhas feitas sob medida.

“O barapodômetro, que é o aparelho que trouxemos para o teste da pisada avalia em tempo real a planta do pé da criança e mostra onde há imperfeições para serem corrigidas. A avaliação detecta o que é chamado comumente de pé-chato ou a criança que pisa para dentro, por exemplo. A identificação correta possibilita fazermos em nossa Oficina de Órtese e Prótese equipamentos como uma palmilha que ajudará na correção”, explica Ana Paula Ferreira, fisioterapeuta responsável pela realização dos testes.

A equipe de terapeutas levou para o Campo de São Bento o trabalho multidisciplinar que é realizado diariamente na instituição de Pendotiba. Em conjunto, os profissionais usaram de brinquedos lúdicos para envolverem as crianças e observarem seu desenvolvimento. “Procuramos fazer a menor intervenção possível”, explica a fisioterapeuta Alessandra Neves.
“Desenvolvemos um trabalho bem mais livre do que realizamos nas consultas e atendimentos na Pestalozzi. O mais interessante foi mostrar a possibilidade de uma convivência totalmente normal e sem nenhuma falta de participação e diálogo entre crianças, independente de terem ou não algum tipo de deficiência”, explica a terapeuta Ocupacional, Cristiane Vieira.
Já Lívia Dutra, fonoaudióloga da Pestalozzi no evento, o trabalho que foi realizado demonstrou que com muita simplicidade pode se desenvolver um grande interesse social e comunitário. “Tanto as crianças como os pais e nós terapeutas, nos divertimos muito e a integração foi perfeita”, comemora ela.