Ação social mobiliza Pestalozzi pela cidadania da comunidade

EVENTO REUNIU ÓRGÃOS PÚBLICOS COMO A FUNDAÇÃO LEÃO XIII, PROCON, SECRETARIA DE ACESSIBILIDADE E EQUIPES DA PESTALOZZI DE NITERÓI.

 Maria das Graças (à esq.) vai poder tirar a segunda via da carteira de identidade

Organizado pelo Serviço Social da Pestalozzi, prestação de serviços atende demandas e garante direitos

Segunda via de documentos, defesa do consumidor e aferição de pressão arterial e glicemia foram alguns dos serviços básicos prestados à comunidade durante a segunda Ação Social promovida pela Pestalozzi de Niterói no dia 25 de abril. O evento contou com a participação de órgãos públicos, dentre eles, o Procon e a Fundação Leão XIII, além da Secretaria Municipal de Acessibilidade, atendendo a usuários da Pestalozzi e moradores de comunidades vizinhas da instituição.


Tendo a assistência social como seu eixo principal, a Pestalozzi de Niterói realizou sua segunda Ação Social, este ano, com o objetivo de atender uma demanda emergencial, de forma pontual, de seu público-alvo. A prestação de serviços visou garantir os direitos humanos da sociedade que vive em torno da instituição.

– Nossa proposta com ações como essa é a de ter uma escuta ativa, acolhendo a pessoa e verificando todas as questões que a levaram a procurar o atendimento – disse Jussara Silva Freitas, presidente da Pestalozzi de Niterói.

Mais uma vez a instituição contou com a participação de órgãos públicos. “Estamos retomando esse tipo de evento depois de três anos, por conta da pandemia de Covid-19. É um recomeço que nos alegra muito, porque demonstra que as pessoas e a vida, de um modo geral, estão voltando ao normal”, comemorou. 

Uma das pessoas que aproveitaram a Ação Social foi Maria das Graças de Souza, mãe do jovem Carlos Jorge, paciente da Pestalozzi de Niterói. Além de aferir a sua pressão arterial e medir a taxa de glicose, ela pôde solicitar, através da Fundação Leão XIII, uma guia de atendimento no Detran para tirar, sem custos, uma segunda via de sua carteira de identidade e a de seu filho também.

– Estive no Detran para tirar esse documento. Preciso dele há alguns anos, mas a fila era enorme e desisti. Com a guia que recebi agora fica mais fácil – disse Maria das Graças. 

No estande do Procon, a dona de casa Isabel Cristina Vieira da Silva aproveitou para esclarecer com o advogado Marcos Furtado Filho como conseguir valer a garantia para uma máquina de lavar roupas que parou de funcionar com menos de um mês de uso.

– Nós a orientamos levar à sede do Procon toda documentação referente à compra da máquina. Daí vamos fazer a notificação ao fabricante, através do Sistema Nacional do Consumidor, um órgão do Ministério da Justiça com o qual o Procon Niterói tem uma linha direta para atendimentos de casos como o relatado por dona Isabel – explicou o advogado. 

Outra tenda que formou fila para atendimento foi a de aferição da pressão arterial e de glicemia. Duas pessoas que, na ação social de março, haviam descoberto que tinham pressão acima da média, retornaram contando que já procuraram um cardiologista e estão medicadas.

– Elas retornaram relatando que já estavam se cuidando. Medi a pressão de ambas e estava 12 por 8, que é a média recomendada pela Organização Mundial de Saúde – disse Ticiane Cardozo Rocha, enfermeira da Pestalozzi de Niterói. 

A Ação Social também contou com a participação da Secretaria de Acessibilidade, que deu informações sobre o Ponto a Ponto, transporte que leva pessoas com deficiência aos locais onde fazem tratamento de saúde, entre eles a Pestalozzi.

O evento teve, ainda, atividades recreativas e sociais. O grupo Seso em Movimento ofereceu serviços de maquiagem, manicure, cabeleireiro e tatuagem de pintura. 

O Centro para Integração e Independência da Pestalozzi promoveu uma Oficina de Artesanato e de Jardinagem para os visitantes, além da exposição de produtos que os próprios alunos fazem durante as aulas. Mães da Casa da Família venderam seus produtos, cuja renda é revertida para elas próprias. 

Paciente da Pestalozzi é contratado por supermercado

Luan trabalha como empacotador do supermercado Real

Paciente da Pestalozzi de Niterói há cinco anos, Luan Souza da Silva de Jesus acaba de ser efetivado como funcionário da filial da Região Oceânica do Supermercado Real. Luan tem 20 anos e frequentou por três meses o programa Jovem Aprendiz, da rede de supermercados. Aprovado no curso, teve sua carteira de trabalho assinada, com todos os direitos trabalhistas garantidos.

Luan vive com o pai, a madrasta e um irmão. No Real ele trabalha como empacotador, de segunda-feira a sábado; e aos domingos, quinzenalmente.

Às terças-feiras Luan é atendido no setor de Psicologia da Pestalozzi. “Ele é atento, cumpridor de suas obrigações e muito interessado em aprender cada vez mais”, elogia Renata Cherene, coordenadora do Centro para Integração e Independência, setor em que Luan era matriculado. 

Com o salário que passa a receber, o jovem já faz planos. Pretende guardar a metade em uma caderneta de poupança para o caso dele ou um dos seus familiares vier a ter algum problema financeiro para resolver no futuro. “Vou guardar e, se meu pai precisar por algum motivo, poderei ajudá-lo”, conta. 

 

BPC PODE SER RENOVADO 

Uma das maiores dificuldades para contratar jovens com deficiência é com relação ao Benefício da Prestação Continuada (BPC), pago pelo Governo Federal para famílias carentes. A lei anterior previa que, ao sair desse tipo de benefício, a pessoa não poderia voltar a recebê-lo.

–  Agora a lei prevê que um jovem que tem o BPC e deixa de receber o benefício ao entrar no mercado de trabalho, caso perca o emprego, por exemplo, pode ser reinserido no programa, o que anteriormente não era permitido. Isso deixava os familiares inseguros em aceitar que o jovem aceitasse uma proposta de emprego – explica Ana Claudia Theodora, coordenadora de Recursos Humanos da Pestalozzi de Niterói.

Ela lembra que na última semana a instituição foi procurada por uma empresa paulista de recursos humanos, que está selecionando jovens com deficiência para trabalhar em uma filial de uma grande rede atacadista que será inaugurada na cidade.

Abril Laranja tem encontro na Pestalozzi

Ana Paula Ferreira, coordenadora da Oficina de Órtese e Prótese da Pestalozzi de Niterói

A campanha Abril Laranja, promovida pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec) em todo o país, realizou na Pestalozzi de Niterói o Encontro de Pacientes Amputados, Familiares e Amigos, reunindo pacientes e seus familiares. Foram feitos relatos e trocas de experiências entre pessoas que perderam parte de seus membros e tiveram que ser reabilitadas.

Entre os convidados estava a ex-paciente da Pestalozzi, Thais de Freitas, atleta que perdeu uma das pernas em um acidente de moto. Ela está totalmente adaptada ao uso da prótese, pratica esportes como o remo e outras atividades recreativas, como subir o Costão de Itacoatiara, em Niterói.

O encontro foi no dia 18 de abril. Devido ao grande interesse despertado, coordenadores e funcionários da Pestalozzi já programam para o ano que vem um encontro maior e com mais atividades para pacientes, profissionais e seus familiares.

– Fomos convidados pela Abotec para aderir à causa. No  Brasil, ela ainda é pouco conhecida, mas nos Estados Unidos, onde o movimento foi criado, o Abril Laranja já conta com uma repercussão maior – diz Ana Paula Ferreira, coordenadora da Oficina de Órtese e Prótese da Pestalozzi de Niterói. A instituição oferece esses dispositivos e cadeiras de roda para pacientes de 66 municípios do Estado do Rio.

 A campanha Abril Laranja foi lançada em 2020 pela Abotec, com a proposta de sensibilizar a população sobre a amputação, bem como destacar que existem maneiras de evitar a perda dos membros.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% das amputações realizadas no Brasil são decorrentes do diabetes. Nos últimos dez anos, o número de pacientes com hiperglicemia no Brasil aumentou cerca de 30%, de acordo com o Atlas do Diabetes de 2021. A explicação para esse aumento está nos hábitos de vida.

– Nesse contexto, a saber do número crescente dos casos de amputação no Brasil, uma campanha que informe sobre prevenção, inclusive das amputações vasculares, e sobre o processo de reabilitação das pessoas que sofreram a perda de um membro é de extrema importância. A Associação Pestalozzi de Niterói, conta com equipe multidisciplinar atuando no Centro de Amputados e confecciona próteses na sua Oficina Ortopédica, mantendo ampla assistência a esta população. A campanha Abril Laranja teve o objetivo de viabilizar um olhar diferenciado para as pessoas com amputações. A proposta de atividades e troca de vivências entre os pares têm essencial contribuição para uma sociedade mais inclusiva e acessível – destacam Cristiane Vieira e Alessandra Neves, fisioterapeutas e responsáveis pela organização do encontro.

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Bailarinos da Cia de Ballet de Niterói durante apresentação na Pestalozzi

Cia de Ballet doa convites para apresentação no Municipal

A Cia de Ballet de Niterói, que se apresentou em julho do ano passado no auditório da Pestalozzi de Niterói, doou 60 convites para que pacientes da instituição e seus familiares assistam as apresentações da companhia, marcadas para os dias 5, 6 e 7 de maio no Teatro Municipal de Niterói.


– Depois do sucesso da apresentação do balé Pedra Doce – Poética de Cora Coralina – em nossa instituição, a Companhia de Ballet de Niterói se sentiu motivada em continuar com uma parceria conosco. Eles nos procuraram para fornecer as entradas gratuitas para as apresentações que farão da releitura da dança sobre Cora Coralina, que já assistimos, e do espetáculo Arteiros – diz Cristiane Oliveira, assistente social da Pestalozzi. 

Os ingressos serão disponibilizados no dia do evento mediante uma lista de nomes que a Pestalozzi enviará antecipadamente para a direção do Teatro Municipal. “Tenho certeza de que nossos usuários e seus familiares vão adorar as apresentações”, conclui Cristiane. 

Pestalozzi de Cantagalo completa 50 anos

Funcionários e dirigentes comemoram os 50 anos da Pestalozzi de Cantagalo

Fundada em 21 de abril de 1973, com o apoio da Pestalozzi de Niterói, através da então presidente Lizair Guarino, a Associação Pestalozzi de Cantagalo acaba de completar 50 anos de fundação. A instituição conta hoje com 16 funcionários, além de uma psicóloga cedida pela prefeitura da cidade. Atende a 75 crianças com deficiência intelectual, fazendo 473 procedimentos mensais.


A Pestalozzi de Cantagalo foi fundada por um grupo de cantagalenses formado pelo Dr. Nilo Teixeira Rodrigues, sua esposa Nilce Nilda Machado Rodrigues, José Nascimento Júnior, José Quererá, entre outros.

Durante anos a instituição foi presidida pelo empresário Lucio Bom, que dedicou parte de sua vida ao trabalho social. Além do apoio voluntário da sociedade local, a Pestalozzi de Cantagalo mantém convênio com o Governo Federal, a FIA – Fundação para a Infância e Adolescência, do governo estadual, e com a Prefeitura do município.

– São 50 anos de muitas histórias de dificuldade e superação, como em qualquer lugar que tenha como lema o atendimento às pessoas necessitadas e que disponha de poucos recursos para isso. É sabido que a instituição recebe ajuda dos entres públicos e também da iniciativa privada. Muitos são os doadores individuais, porém a demanda é crescente e muitas das vezes tem-se dificuldade em promover atendimento a todos – diz Gildomar Bard Silveira, presidente da Pestalozzi de Cantagalo.

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