Médico recomenda Pestalozzi como centro de reabilitação pós-Covid

“Acho que o sistema de saúde pública ainda está bem focado no problema da Covid, mas não vejo grandes movimentações na síndrome pós-Covid.” Dr. Pedro Archer

Pedro Archer diz que saúde pública deveria aproveitar conhecimento e experiência da Pestalozzi

A instalação de centros multidisciplinares de tratamento pós-Covid é defendida pelo cirurgião-geral e médico intensivista Pedro Archer. Durante entrevista no projeto Encontros com a Pestalozzi, realizada em março, o médico que no início da pandemia denunciou a falta de respiradores nos CTIs da rede pública sobrecarregada de pacientes graves, agora defende que o sistema de saúde aproveite o conhecimento e a experiência em reabilitação de instituições filantrópicas como a Pestalozzi de Niterói.

 

Formado também em fisioterapia pelas Faculdades Pestalozzi, Pedro Archer diz que, passado o pico da pandemia, já se observam diversos tipos de sequelas, como perda de memória, perda de audição, de olfato e até de força muscular dos pacientes.

— Acho que o sistema de saúde pública ainda está bem focado no problema da Covid, mas não vejo grandes movimentações na síndrome pós-Covid. Temos que começar a pensar nisso, são pacientes com sintomas neurológicos e outras sequelas que precisam de tratamento multidisciplinar. Precisam de atenção psicológica, de fonoaudiologia e de fisioterapia respiratória e neurofuncional – diz o doutor Archer.

Em sua opinião, a Pestalozzi de Niterói como um grande centro de referência em reabilitação está capacitada a prestar esse atendimento pós-Covid. Basta o sistema público unir esforços com a instituição filantrópica para dar a partida no processo de reabilitação das vítimas de Covid.
No CTI, o paciente de Covid já é atendido por psicólogos e fisioterapeutas. Mas, segundo lembra Pedro Archer, o trabalho tem que continuar depois da alta. As sequelas têm sido observadas até mesmo em pacientes com Covid leve. “É um trabalho não de uma semana, mas de um a dois meses para reabilitar essas pessoas”, diz o médico.

Formado em Fisioterapia pelas Faculdades Pestalozzi, e depois em Medicina pela Universidade Estácio de Sá, Pedro Archer diz que a saúde pública “tem que ter um olhar mais cirúrgico para o terceiro setor”. Acrescenta que são “as instituições como a Pestalozzi, que é um centro de referência de nível mundial”, que precisam ser mais valorizadas pela saúde pública.

– Vi e vivi esse trabalho. Vi famílias carentes que na Pestalozzi encontravam a única chance de ter atendimento especializado. O terceiro setor tem que ser mais valorizado, assim como os profissionais de saúde que entraram nessa guerra contra a Covid merecem respeito – afirma

Formado também em fisioterapia pelas Faculdades Pestalozzi, Pedro Archer diz que, passado o pico da pandemia, já se observam diversos tipos de sequelas, como perda de memória, perda de audição, de olfato e até de força muscular dos pacientes.

— Acho que o sistema de saúde pública ainda está bem focado no problema da Covid, mas não vejo grandes movimentações na síndrome pós-Covid. Temos que começar a pensar nisso, são pacientes com sintomas neurológicos e outras sequelas que precisam de tratamento multidisciplinar. Precisam de atenção psicológica, de fonoaudiologia e de fisioterapia respiratória e neurofuncional – diz o doutor Archer.

Em sua opinião, a Pestalozzi de Niterói como um grande centro de referência em reabilitação está capacitada a prestar esse atendimento pós-Covid. Basta o sistema público unir esforços com a instituição filantrópica para dar a partida no processo de reabilitação das vítimas de Covid.
No CTI, o paciente de Covid já é atendido por psicólogos e fisioterapeutas. Mas, segundo lembra Pedro Archer, o trabalho tem que continuar depois da alta. As sequelas têm sido observadas até mesmo em pacientes com Covid leve. “É um trabalho não de uma semana, mas de um a dois meses para reabilitar essas pessoas”, diz o médico.

Formado em Fisioterapia pelas Faculdades Pestalozzi, e depois em Medicina pela Universidade Estácio de Sá, Pedro Archer diz que a saúde pública “tem que ter um olhar mais cirúrgico para o terceiro setor”. Acrescenta que são “as instituições como a Pestalozzi, que é um centro de referência de nível mundial”, que precisam ser mais valorizadas pela saúde pública.

– Vi e vivi esse trabalho. Vi famílias carentes que na Pestalozzi encontravam a única chance de ter atendimento especializado. O terceiro setor tem que ser mais valorizado, assim como os profissionais de saúde que entraram nessa guerra contra a Covid merecem respeito – afirma

Jussara Freitas preside a Pestalozzi Niterói coroando uma vida dedicada à instituição

Trinta e dois anos depois de ter entrado na Pestalozzi de Niterói pela primeira vez, a pedagoga Jussara Silvia da Silva Freitas retorna à instituição, agora como presidente. Ela substitui o advogado Carlos Alberto Consídera com a missão de continuar o trabalho de reorganização administrativa da casa. Além disso, pretende contribuir para que a Pestalozzi continue avançando nas políticas de reabilitação, saúde e educação da pessoa com deficiência, marca da instituição fundada em 1948 que logo se tornou um exemplo nacional na área em que atua.


A presidente Jussara Freitas relembra sua trajetória na Pestalozzi, onde começou como pedagoga. Logo foi convocada pela então presidente Lizair Guarino para coordenar o Centro Experimental Helena Antipoff, dirigido por Eunice José Vieira. Ressalta que a semente plantada na Pestalozzi é fértil e que, com a equipe coesa, a instituição continuará trabalhando pela inclusão e cidadania de seus alunos e seus pacientes das clínicas de reabilitação.

A seguir, os principais trechos da entrevista do Informativo Pestalozzi com a presidente Jussara Freitas:

COMO ESTÁ SENDO SEU RETORNO À PESTALOZZI?
Jussara – Eu nunca saí definitivamente da Pestalozzi. Me aposentei há três anos e aceitei, à época, o convite para integrar a diretoria, feito pelo professor José Raymundo Martins Romeo, que assumiu a Pestalozzi em um momento muito difícil. Colaborei um pouco distante, por motivos familiares, mas sempre com a Pestalozzi no meu coração. Agora, recebi esse chamado para assumir a presidência. Recebi como uma missão.

COMO A SENHORA CHEGOU À PESTALOZZI?
Eu cheguei em fevereiro de 1990. Fui contratada na época como pedagoga. Eu passei os meus primeiros cinco anos atuando como pedagoga em postos avançados. Nunca tinha trabalhado com crianças com deficiência. Foi um desafio enorme que acabou me envolvendo e se transformou em parte da minha vida.

LOGO EM SEGUIDA, A SENHORA COORDENOU O CEHA. COMO FOI ESSA EXPERIÊNCIA?
Sim. Logo depois que cheguei, a doutora Lizair Guarino, então presidente, me chamou para assumir a coordenação do CEHA, dirigido pela professora Eunice José Vieira, que juntamente com a professora Lucy Sá Pinto foram as duas primeiras professoras da Pestalozzi. Na hora me assustou um pouco, mas a doutora Lizair tinha o dom de dar oportunidades a quem ela enxergava ser capaz. Assumi a direção com o apoio dela e atuei coordenando a equipe até me aposentar.

A PESTALOZZI É UMA REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL. O QUE FALTA PARA A INSTITUIÇÃO PODER FAZER MAIS PELAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS?
Sem dúvida, a Pestalozzi é referência. Acho que as administrações públicas poderiam atuar em maior parceria com instituições como a Pestalozzi, que tem conhecimento e experiência para lidar com crianças e jovens com deficiência, incluindo-as na sociedade. Há uma parcela que vê escolas como a nossa como um ambiente segregador. Isso não é verdade. É puro preconceito. Nosso trabalho é dar cidadania para que essas crianças possam crescer e se tornarem adultas incluídas na sociedade, com total responsabilidade e donas do seu nariz. São muitos os exemplos de ex-alunos que formaram famílias, casaram-se, trabalham e são cidadãos de pleno direito. Trabalhamos com isso desde a mais tenra idade de nossas crianças.

COMO VÊ O FUTURO DA PESTALOZZI DE NITERÓI E O QUE ESPERA COM A SUA CONTRIBUIÇÃO NA PRESIDÊNCIA DA INSTITUIÇÃO?
Vamos trabalhar para dar continuidade ao que a diretoria vem fazendo, que é reorganizar a instituição administrativamente. Sofremos muito num passado recente, quando a Pestalozzi teve que se readequar à uma nova realidade. Foi duro e desafiador, mas conseguimos vencer aquele período conturbado. Nossa missão agora é dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito e avançar com programas que gerem qualidade de vida aos nossos pacientes e a quem nos procura. Contamos com uma equipe coesa e generosa, além do reconhecimento da sociedade e do poder público. Vamos avançar, com toda certeza. A semente que foi plantada e germinada aqui é fértil. Nós vamos passar, mas a Pestalozzi é eterna.

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Homenagens marcaram os 73 anos de Fundação da Pestalozzi de Niterói

Camilo Guerreiro inaugura o busto em homenagem à mãe, Lizair Guarino

Uma série de homenagens, entre elas a instalação de um busto em homenagem à ex-presidente Lizair Guarino, marcou a solenidade de 73 anos de fundação da Associação Pestalozzi de Niterói, realizada no dia 3 de dezembro. Lizair que presidiu a instituição desde a década de 60 até os anos 2000, liderando uma série de ações que inseriram a instituição no cenário nacional da reabilitação física e intelectual e na educação de pessoas com deficiência, faleceu no ano passado aos 90 anos.

Na solenidade que contou com a presença de familiares e amigos da homenageada, entre eles, o filho Camilo Guerreiro, foi destacado o trabalho realizado por Lizair à frente da Pestalozzi, transformando uma escolinha para crianças com deficiência em um centro modelo de reabilitação de pessoas, além de criar uma escola de ensino superior que, durante 30 anos, formou profissionais nas áreas de reabilitação com os cursos de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Atual presidente da Pestalozzi, Jussara Silvia da Silva Freitas destacou em seu discurso que “a doutora Lizair, com sua personalidade forte e marcante muito fez na área da pessoa com deficiência no país. Seu nome era referência e sua total dedicação à causa nos deu muitos ensinamentos”, disse.

Presidente da Federação Nacional das Associações Pestalozzi, Esther Pacheco também lembrou que Lizair, como presidente da Federação, teve importante papel em lutas pela defesa dos direitos da pessoa com deficiência. Ela lembrou como chegou à presidência da Federação: “Um dia fui convidada junto com outra pestalozziana para uma reunião no Rio de Janeiro com a doutora Lizair. Ela nos colocou em uma sala e foi direto ao ponto, nos comunicando que a partir daquela data teríamos que assumir o trabalho da Pestalozzi a nível federal. Não havia espaço para que recusássemos. Assim que ela organizava sempre as coisas e avançava”, destacou Esther Pacheco.

Participaram da solenidade o vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira; os ex-deputados Comte Bittencourt e Felipe Peixoto; o representante do Instituto Nacional de Tecnologia, Marcus Anversa; o deputado federal, Otávio Leite; o vereador Daniel Marques; o ex-vereador Bruno Lessa; dirigentes das instituições filantrópicas de Niterói; secretários municipais Rodrigo Oliveira (Saúde) e Dayse Monassa (Conservação) e Anderson Lopes, coordenador de Acessibilidade do Governo do Estado do Rio. 

"A doutora Lizair, com sua personalidade forte e marcante, muito fez pela pessoa com deficiência. Jussara Freitas

O jornalista Carlos Ruas é novo sócio honorário da Pestalozzi de Niterói

Personalidades são homenageadas

Em reconhecimento ao trabalho voluntário realizado, a direção da Pestalozzi de Niterói concedeu o título de Sócio Benemérito ao ex-presidente José Raymundo Martins Romeo e o de Sócio Honorário ao jornalista Carlos Ruas. As famílias dos voluntários Sohail Saud e Jésus Bastos receberam da direção da Pestalozzi uma placa de reconhecimento, in memorian, pelo apoio que ambos ofereceram à instituição. O primeiro, por mais de 20 anos, alegrou a festa de chegada de Papai Noel promovida pela Pestalozzi e o segundo integrou o Conselho Fiscal da Casa.

Pestalozzi doou equipamentos para vítimas da tragédia de Petrópolis

Cadeiras de rodas e material de higiene foram doados a vítimas de enchentes
Um total de 15 equipamentos entre cadeiras de rodas, andadores e cadeiras de banho foram doados pela Pestalozzi de Niterói à Prefeitura de Petrópolis que destinou os produtos para moradores atingidos pelas enchentes que assolaram o município da região serrana do Estado. Todos os equipamentos faziam parte do patrimônio da instituição e estavam em perfeito estado de uso.

Petrópolis é um dos 60 municípios do Estado do Rio de Janeiro que usam a Oficina de Órtese e Prótese da Pestalozzi para receber não só equipamentos de reabilitação, mas também calhas, pés e pernas mecânicas, sapatos e outros tipos de órtese e prótese feitos sob medida para os pacientes. A Pestalozzi de Niterói mantém a Oficina através de um convênio com o Ministério da Saúde, via SUS (Sistema Único de Saúde). Também foi realizada pela instituição uma campanha interna de arrecadação de donativos para as vítimas das enchentes de Petrópolis. Os donativos, em sua maioria, garrafas de água mineral, leite em pó e material de higiene pessoal foram enviados ao município pela Construtora Metro II, que emprestou um veículo para o transporte do material até a cidade atingida pela tragédia.

Contas em dia e rigidez fiscal

Carlos Alberto Consídera (foto) se despediu da presidência da Pestalozzi de Niterói com a sensação de dever cumprido. Convocado para estar à frente da instituição após uma licença médica do ex-presidente José Raymundo Martins Romeo, Consídera centrou seus esforços na continuidade do trabalho administrativo e na rigidez no controle das contas e de toda a documentação fiscal.

Ex-procurador da UFF e da Previdência Social, Consídera atuava como conselheiro fiscal da instituição desde que José Raymundo tomou posse. Durante esse período, conseguiu auditar todos os balancetes financeiros e reorganizou o sistema de controle fiscal. Como presidente, fez ajustes no regimento interno e concluiu a sua gestão apresentando em tempo recorde não só o balanço financeiro e fiscal, como o balanço social da instituição. Agora, como segundo vice-presidente da Pestalozzi ele terá como meta acompanhar de perto as contas e o controle fiscal da instituição.

Raymundo como conselheiro

Após assumir a Pestalozzi de Niterói em um dos seus momentos mais desafiadores, o professor José Raymundo Martins Romeo retorna à direção da instituição como conselheiro administrativo. Ainda se recuperando de problemas decorrentes da Covid-19, o professor Raymundo, que por duas vezes foi reitor da Universidade Federal Fluminense, presidiu a Pestalozzi durante 7 anos, mas teve que licenciar em 2020, passando o bastão para Carlos Alberto Consídera.

“Não me sinto em condições de estar à frente da diretoria, mas a Pestalozzi está muito bem representada. Estarei como conselheiro e pronto a auxiliar meus colegas de direção sempre que necessário. Entrei na Pestalozzi em um momento difícil e sem conhecer a fundo o seu trabalho. Mas a Pestalozzi tem uma equipe coesa e de muita dedicação, o que facilitou nosso trabalho e me transformou em mais um Pestalozziano”, disse o professor.

“Como conselheiro estarei pronto a auxiliar meus colegas de direção sempre que necessário.
José Raymundo Romeo

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