AFR, AFAC e Pestalozzi promovem em novembro o VIII Colóquio de Reabilitação

ENCONTRO É DESTINADO A CAPACITAR EQUIPE TÉCNICA DAS TRÊS INSTITUIÇÕES. COMO NOVIDADE, ESTE ANO AMPLIARÁ A PRESENÇA DO PÚBLICO CONVIDANDO USUÁRIOS E REPRESENTANTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS PARA PARTICIPAR DO COLÓQUIO.

AFR, AFAC e Pestalozzi promovem em novembro o VIII Colóquio de Reabilitação

ENCONTRO É DESTINADO A CAPACITAR EQUIPE TÉCNICA DAS TRÊS INSTITUIÇÕES. COMO NOVIDADE, ESTE ANO AMPLIARÁ A PRESENÇA DO PÚBLICO CONVIDANDO USUÁRIOS E REPRESENTANTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS PARA PARTICIPAR DO COLÓQUIO.

Público lota auditório durante realização do colóquio na AFR

Evento vai reunir profissionais e usuários de Centros de Reabilitação

A Pestalozzi de Niterói, AFR e Afac vão se reunir em novembro com representantes de movimentos de luta pelos direitos da pessoa com deficiência durante o Colóquio Transversalidade e Inclusão. Usuários e profissionais vão debater sobre Saúde, Educação, Assistência Social, Acessibilidade e Habitação dirigida àquele público-alvo. O evento é promovido há oito anos. Desta vez será na Sala Nelson Pereira dos Santos, no complexo Reserva Cultural, no bairro de São Domingos, em Niterói. Visará atrair um público maior de estudantes e profissionais que lidam com a causa da pessoa com deficiência.

O colóquio institucional, realizado em conjunto pela Pestalozzi, Associação Fluminense de Reabilitação (AFR) e Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (Afac) terá como tema central “Transversalidade e inclusão: os direitos da pessoa com deficiência como dever de todos”. Está marcado para o dia 9 de novembro, a partir das 9 horas, com entrada franca.

– O colóquio é um compromisso das três instituições niteroienses que são habilitadas pelo Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação (CER) para atender uma clientela de deficientes físicos, visuais, intelectuais e do espectro autista. Realizamos esse evento anualmente desde que houve o credenciamento e o objetivo principal é o de capacitar de forma permanente a equipe técnica das três instituições” – afirma Jussara da Silva Freitas, presidente da Pestalozzi e uma das organizadoras do evento.

O encontro de novembro prevê, como novidade, incluir e dar voz aos usuários dos serviços de reabilitação na discussão dos temas, usando experiências cotidianas desse grupo de pessoas na área do capacitismo, autonomia e direitos.

Embora toda a programação ainda esteja sendo montada e os palestrantes sendo convidados, a coordenação do colóquio pretende dar oportunidade a movimentos de luta pelos direitos da pessoa com deficiência, criando uma interação entre usuários e profissionais que direta ou indiretamente compõem a rede de cuidados da pessoa com deficiência, nas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social, Acessibilidade e Habitação.

– Para compor o público do nosso evento, convidaremos movimentos sociais e de defesa das pessoas com deficiência, familiares e pessoas com deficiência, além de estudantes e interessados na área. Esperamos com isso contribuir com a eficácia e qualidade nos atendimentos prestados à essa clientela – sintetiza a presidente da Pestalozzi.

O último Colóquio realizado de forma presencial foi em 2019 no auditório da Pestalozzi de Niterói. Na oportunidade mais de 200 pessoas entre técnicos das instituições e de órgãos públicos como a Prefeitura de Niterói, participaram das mesas de debates que contaram com a participação de autoridades e especialistas na área da inclusão e da reabilitação das pessoas com deficiência. Entre os presentes estavam a ex-secretária nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência, Izabel Loureiro Maior e o fisioterapeuta Diego Ferreira Lima e Silva, pesquisador da Universidade de Brasília que falou sobre o índice de funcionalidade de pessoas com deficiência. Em 2016, a Pestalozzi foi sede do III Colóquio, encontro organizado pelo então presidente da instituição, José Raymundo Martins Romeo.

Otávio Leite visita Pestalozzi e é convidado a lutar pelo reajuste da tabela do SUS

Otávio Leite durante reunião com diretores e coordenadores da Pestalozzi

Em visita à Pestalozzi Niterói, o ex-deputado Otávio Leite recebeu da presidente Jussara da Silva Freitas documentos demonstrando a defasagem da tabela do SUS para o custeio de procedimentos de reabilitação. Há 14 anos a tabela não é reajustada. Otávio Leite, um dos parlamentares mais atuantes na defesa da pessoa com deficiência, foi recebido por diretores e coordenadores da Pestalozzi em agosto. Na ocasião foi convidado a participar do abaixo-assinado com que os centros de reabilitação reclamam pelo reajuste dos valores de custeio de procedimentos, o que não é feito há 14 anos.

Jussara Freitas lembrou que se for aplicado apenas o IPCA do período em que a tabela do SUS está congelada, uma cadeira de rodas oferecida pela instituição, por exemplo, deveria ter como valor de ressarcimento R$ 1.290,78 e não R$ 571,90, que é o que vem sendo pago pelo Governo Federal.

Um outro tema da reunião com Otávio Leite foi a promessa de o governo estadual cofinanciar, até o fim do ano, os procedimentos da área de reabilitação praticados pelas instituições credenciadas pelo Ministério da Saúde, como é o caso da Pestalozzi de Niterói. Embora publicado em maio, o cofinanciamento ainda não está sendo pago.

Isto prejudica todo o programa de atendimento das instituições. “O Estado anunciou que investiria 70% a mais na tabela de procedimentos paga pelo SUS. Mas até agora nenhum recurso entrou nos cofres das instituições”, lamentou Jussara Silva Freitas.

Otávio Leite reafirmou seu compromisso com as instituições do terceiro setor, notadamente aquelas que atuam em programas voltados para a pessoa com deficiência. Embora afastado do parlamento, ele mantém diálogo aberto com todas as instituições e com órgãos públicos federais e estaduais que lidam com a causa. “Comprometo-me a fazer contato com a Secretaria de estado de Saúde e me atualizar sobre essa questão do cofinanciamento, a fim de ser um soldado do reajuste da tabela”, disse ele.

Jussara da Silva Freitas lembrou, como exemplo dos efeitos da inflação que a disponibilização de cadeiras de rodas feita pela Oficina de Órtese e Prótese da Pestalozzi Niterói está se tornando impraticável, já que o aumento dos insumos e de produtos utilizados para a confecção como esses não vem sendo corrigido pelo Governo Federal.

– Além do reajuste de insumos como tarifas de água e energia elétrica e dos salários de nossos funcionários, há questões como importação de produtos e valores de matérias primas como o alumínio e derivados de petróleo – acrescentou a presidente.

Pela sustentabilidade do SUS e garantia de direitos constitucionais, em especial das pessoas com deficiência!

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Semana do Agito leva jovens da Pestalozzi ao cinema, parques e supermercado

Grupo da Pestalozzi Niterói durante visita ao BioParque do Rio de Janeiro

Com uma ida ao cinema, passeios pelo BioParque do Rio e Horto Botânico do Fonseca, além de uma visita a um supermercado, jovens do Centro para Integração e Independência da Pestalozzi de Niterói participaram de mais uma edição da Semana do Agito. As atividades, além de recreativas, têm o objetivo de familiarizar os pacientes do Centro para situações diárias de comportamento e inclusão.

Este ano, a Semana do Agito aconteceu de 18 a 21 de julho. Os jovens do Centro para Integração e Independência participaram juntamente com seus pais e familiares, acompanhados por profissionais da Pestalozzi de Niterói.

– A Semana do Agito é sempre aguardada pelos nossos usuários porque é um momento de muita diversão. Mesclamos atividades de lazer, como a visita a centros culturais, cinema, teatro, arenas de esportes e museus, com visita a centros comerciais, onde eles passam a ter contato com situações de compra, valores de produtos e até mesmo a introdução para o primeiro emprego –  explica Renata Cherene, terapeuta ocupacional e coordenadora do Centro para Integração e Independência.

Renata lembra que as atividades são escolhidas em comum acordo com os jovens do programa. São debatidas e estruturadas durante as aulas e os atendimentos terapêuticos. Servem como um estudo sobre os locais que serão visitados e sua importância no contexto social e econômico.

– Por exemplo, ao ir ao cinema nossos jovens recebem informações sobre a compra do ingresso, o direito à meia-entrada e o comportamento que devem ter durante a exibição do filme. O mesmo acontece quando visitamos o BioParque ao estudarmos qual o transporte coletivo que precisamos pegar para chegar ao destino. Já sobre a ida ao Jardim Botânico de Niterói explicamos que se trata de um local gratuito de entrada livre. São situações do dia a dia que os auxiliam na busca não só pela sua inclusão, mas pela sua independência e integração à sociedade – explica Renata.

Nazareth, mãe da jovem Nathália, diz que os passeios promovidos durante a Semana do Agito fazem um imenso bem aos jovens. “Fica aqui o meu agradecimento pelo carinho que vocês da Pestalozzi têm ao proporcionar essas atividades para os nossos filhos. Sou testemunha de como a minha filha fica realizada e se diverte muito. Para nós, que somos pais, também é bastante útil, pois conseguimos relaxar, já que para todas as atividades têm transporte e os profissionais da Pestalozzi para orientar. Só participando para conhecer a importância dessas atividades”, conta a mãe.

Damião Campanário, autodefensor da Pestalozzi e suplente dos autodefensores do Estado do Rio de Janeiro junto a Fenapestalozzi, é um entusiasta da Semana do Agito. Ele lembra que além da convivência com os amigos fora da sala de aula, os passeios trazem sempre reflexões para a vida. No BioParque, comparou os peixes nadando nos aquários gigantes com a vida. “Ela nos encarrega de ir para um lado e para o outro, como peixes. Às vezes estamos indo em uma direção e vem uma onda que nos leva para outro lado”, refletiu Damião.

Festa julina encerrou semestre letivo dos alunos do CEHA

As atividades do primeiro semestre do Centro Experimental Helena Antipoff (escola especializada da Pestalozzi de Niterói), se encerraram no dia 14 de julho com uma animada festa julina. Alunos, professores participaram da dança de quadrilha e de brincadeiras com prendas, além de saborearem doces e salgados doados por pais e responsáveis.

A festa julina do Centro Experimental Helena Antipoff  (CEHA) aconteceu em duas etapas. Na parte da manhã teve a participação de alunos daquele turno; à tarde foi realizada para os que estudam no segundo turno da escola. O encontro aconteceu no parquinho da Pestalozzi, construído e doado por um dos colaboradores da instituição.

Dentro do espírito colaborativo e de voluntariado que permeia as atividades da instituição, o grupo “Mundo Colorido Estações” fez a distribuição de pipoca, algodão doce e cachorro-quente, doados pela filantropa Camila Pimenta Fernandes, que vem dirigindo ações sociais junto à instituição.

Para Lillian Cardozo do Nascimento, coordenadora do CEHA, a festa julina seguiu um novo formato para um novo momento. O evento não aconteceu este ano no Ginásio de Esportes, como era tradição, mas dividido em dois momentos. “A nossa avaliação e o retorno que tivemos dos alunos foram ótimos. Eles gostaram muito e apesar dos responsáveis não estarem participando diretamente, eles puderam assistir a quadrilha e vibraram com seus filhos”, contou.

AFAC terá faculdade

O Ministério da Educação publicou no dia 4 de agosto a portaria que autoriza a Associação Fluminense de Amparo aos Cegos (AFAC) a realizar concurso vestibular para o seu primeiro curso superior. A tradicional instituição de Niterói, com 91 anos de atividades criou o seu Instituto Superior e se organiza para em janeiro de 2023 iniciar o curso de Terapia Ocupacional. A AFAC pretende, ainda, oferecer cursos de pós-graduação e extensão em diferentes áreas.

Garçom Caixa Alta

Suspenso por dois anos devido à pandemia de Covid-19, a festa Garçom Caixa Alta, que tem renda revertida para a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR), vai acontecer no dia 22 de setembro, no Clube Naval. Além do jantar organizado e produzido pelos melhores bufês da cidade, o Caixa Alta deste ano contará com a participação da banda niteroiense Bloody Mary e do DJ Renan Nunes. As vendas dos convites já estão abertas e podem ser adquiridos pelo WhatsApp 21991594871 ou pelo email voluntariado@afr.org.br. O primeiro Garçon Caixa Alta aconteceu em 1971 e rapidamente se tornou uma tradição na cidade.

57 anos da Apae

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) comemorou, dia 2 de agosto, seus 57 anos de funcionamento em Niterói. Para marcar a data, a diretoria liderada pela nutricionista Sonia Maria Saraiva dos Anjos promoveu uma série de atividades com a presença de representantes do poder público e de voluntários. Além de um culto ecumênico, o aniversário contou com a apresentação da banda marcial, do grupo de dança e do coral formados por alunos e usuários dos serviços da instituição. Localizada no Centro de Niterói, a Apae foi fundada em 1965 pela professora Rosa Abi-Ramia Haddock Lobo, que foi também a sua primeira presidente.

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