Convênio com o SUS permite Pestalozzi aumentar oferta de órteses e próteses
Oficina da Pestalozzi vai poder ampliar fabricação de órteses e próteses
O extrato do convênio entre a Pestalozzi e a Prefeitura de Niterói, ampliando os recursos do Ministério da Saúde para atender esse programa de reabilitação foi publicado dia 22 de agosto, no Diário Oficial do município.
O termo aditivo ao contrato original tem origem na reprogramação da PPI (Programação Pactuada Integrada), a qual faz parte de uma deliberação da CIB/RJ (Comissão Intergestores Bipartites). A CIB repactuou com os municípios os recursos originais que são encaminhados, via SUS, para o programa de protetização mantido pelo Governo Federal.
“No ano passado, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Rio, em conjunto com o governo do estado, deliberou um novo pacto de distribuição de recursos na área de alta complexidade em reabilitação. São recursos existentes no Orçamento e que agora são destinados a ampliar a nossa oferta de equipamentos de Órteses e Próteses”, diz Juarez Mothé, superintendente da Pestalozzi de Niterói.
Mothé acrescenta que a Oficina de Órtese e Prótese da Pestalozzi “tem capacidade de ampliar a produção de palmilhas, próteses de membros inferiores e outros tipos de próteses, além de disponibilizar mais cadeiras de rodas, cadeiras de banhos, andadores e muletas. Com esse incremento, já estamos iniciando o processo de produção para atender a demanda que estava reprimida desde o ano passado, e poder diminuir a fila de espera dos pacientes”, conclui o superintendente.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A Pestalozzi também já fez a chamada de novos pacientes para atendimento na área da deficiência intelectual, com consultas em psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, por exemplo.
“Essa é uma demanda gigantesca que temos não só na Pestalozzi, mas em todo o país. São crianças diagnosticadas com autismo ou que são paralisadas cerebrais, por exemplo, que enfrentam dificuldades de atendimento especializado. Nesse caso, a ampliação do atendimento é necessária, diante da grande demanda verificada”, explica Mothé.